terça-feira, 13 de setembro de 2011

Tirinhas Mafalda

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Livro Salto para o Futuro - Integração das Tecnologias na Educação

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Este livro Integração das Tecnologias na Educação dá relevo ao tema das tecnologias da informação e da comunicação (TICs), a partir de uma seleção de textos publicados e séries produzidas pelo Salto para o Futuro, nos últimos anos. A seleção de artigos para esta coletânea baseou-se no intuito de proporcionar ao leitor a reflexão sobre temas e questões essenciais relacionados à integração de tecnologias na educação e à formação continuada ou inicial de educadores para incorporar tecnologias ao seu fazer profissional, recriando suas práticas e seus espaços de atuação.

Para facilitar a localização do leitor no conjunto de textos que compõem esta série, estes foram agrupados em:
1) Tecnologia, currículo e projetos;
2) Tecnologias na escola;
3) Tecnologias audiovisuais: TV e vídeo na escola;
4) Tecnologias na educação de professores a distância.

Nossa expectativa é que a leitura destes artigos possa incentivar a incorporação de tecnologias na educação com vistas à melhoria da qualidade da aprendizagem  dos alunos, à contrução da cidadania e à transformação da escola em um espaço de vida, sonhos e produção de saberes no qual as tecnologias sejam utilizadas em situações que tragam efetivas contribuições.

http://tvescola.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=269:livro-salto-para-o-futuro-integracao-das-tecnologias-na-educacao&catid=95:livros-do-salto
O livro Educação e tecnologia: trilhando caminhos por ALVES, L. R. G., NOVA, C. C. está disponível para download. Veja os tópicos do livro.
Trilha 1 – Educação a Distância
  • Educação a Distância e Comunicação Interativa – Andréa Lago, Cristiane Nova e Lynn Alves
  • Os Meios de Comunicação: um Problema para a EAD – Alessandra de Assis Picanço
  • Educação a Distância: Repensando o Fazer Pedagógico – Vânia Rita Valente
  • Educação a Distância: Desafios Pedagógicos – Cláudia Magnavita
  • Tecnologias para EAD via Internet – Mário Sérgio da Silva Brito
  • Interfaces Gráficas e Educação a Distância – Antonio Luis Lordelo
Trilha 2 – Ambientes e Comunidades Colaborativos de Aprendizagem
  • Do Discurso à Prática: uma Experiência de Comunidade de Aprendizagem – Lynn Alves
  • Ambientes Virtuais de Aprendizagem:Problematizando Práticas Curriculares – Edméa Oliveira dos Santos
  • Mapas Virtuais: Ambientes Colaborativos de Aprendizagem – Alexandra Okada
Trilha 3 – Educação e DispositivosTecnológicos
  • Educação e NTIC: do Pensamento Dialético ao Pensamento Virtual – Arnaud Soares de Lima Junior
  • Imagem e Educação: Rastreando Possibilidades – Cristiane Nova
  • Que Tempo para a Educação? Uma Leitura Psicanalítica – Lídia Maria de Menezes Pinho
  • A Sala de Aula: Adolescentes e Mídias Digitais – Andréa Lago
  • Ação Docente e o Livro Didático nos Ambientes Digitais – Vani Moreira Kenski
  • A Internet como Espaço de Construção do Conhecimento – Simone de Lucena
  • A Hipertextualidade como Ambiente de Construção de Novas Identidades Docentes – Andrea Cecília Ramal
Endereço para download: http://www.lynn.pro.br/educatec.htm
Link direto para o download: Download todos os arquivos compactados
Especialista em projetos de mudança na educação presencial e a distância
Diretor de Educação a Distância da Universidade Anhanguera-Uniderp

Com todos os recursos móveis e em rede,
muitas questões nos desafiam como educadores:

1. O papel do professor muda cada vez mais: Ensina menos, orienta mais, articula melhor. Ele se aproxima mais dos alunos, se movimenta mais entre eles.

2. Os tempos das aulas se tornam mais densos, para realizar atividades interessantes, que possam ser pesquisadas, produzidas, apresentadas e avaliadas no mesmo espaço e tempo. São inviáveis as aulas de 50 minutos.

3. As aulas não se resumem só aos momentos presenciais. Aumenta a integração com os ambientes digitais, com os ambientes colaborativos, com as tecnologias simples, fáceis, intuitivas.

4. Os espaços se multiplicam, mesmo sem sair do lugar (múltiplas atividades diferenciadas na mesma sala). O conteúdo pode ser disponibilizado digitalmente. Predominam as atividades em tempo real interessantes, desafios, jogos, comunicação com outros grupos.

5. Há uma exigência de maior planejamento pelo professor de atividades diferenciadas, focadas em experiências, em pesquisa, em colaboração, em desafios, jogos, múltiplas linguagens. Forte apoio de situações reais, de simulações.

6. Ganha importância maior a presença do aluno-monitor, que apóia os colegas e ajuda o professor, tanto nas atividades como nas orientações tecnológicas.

7 Aumenta a integração de ambientes digitais mais organizados (como o Moodle) com recursos mais abertos, personalizados, grupais, informais (web2.0) em todas as etapas de um curso. Para motivar, ilustrar, disponibilizar, pesquisar, interagir, produzir, publicar, avaliar com o envolvimento de todos.

8. Quanto mais tecnologias, maior a importância de profissionais competentes, confiáveis, humanos e criativos. A educação é um processo de profunda interação humana, com menos momentos presenciais tradicionais e múltiplas formas de orientar, motivar, acompanhar, avaliar.

9. É imenso – e mal explorado - o campo de inserção da escola na comunidade, de diálogo com pais, bairro, cidade, mundo, com atividades presenciais e digitais.

10. Podemos ter modelos de organização de aulas, atividades e de materiais formatados para todo o país. Só não podem ser aplicados ao pé da letra nem ficarmos reféns deles. Podem servir como roteiros de orientação dos alunos, personalizando-os, dando-lhes a nossa cara, indo além do que está previsto.

11. A educação continuada, permanente, para todos, formal e informal, presencial e a distância, abre imensos horizontes profissionais, metodológicos, mercadológicos, que mal vislumbramos ainda. Tudo está para ser feito, experimentado e reinventado de forma diferente. A educação pode ser o campo mais fértil da reinvenção, porque todas as pessoas, em todas as idades e condições, precisam desesperadamente de ajuda em múltiplos campos: da formação inicial à super-especializada.

12. Diante de tantas mudanças, tudo o que fizermos para inovar na educação será pouco.
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Texto inspirado no meu livro A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 4ª ed., Campinas: Papirus, 2009.

Mitos: Educação e tecnologias

  • Todos os professores dominam os recursos audivisuais!
  • Um professor que sabe menos sobre tecnologias que seus alunos, não pode utilizar estes recursos.
  • Apenas os jovens sabem e dominam bem as tecnologias!

terça-feira, 9 de agosto de 2011





Educação



1. INTRODUÇÃO
Não resta dúvida de que, nos dias de hoje, a utilização de novas formas de interação on-line atende às novas necessidades dos alunos; o incentivo à aprendizagem ativa e significativa ao aluno já pode ser comprovada por meio de vários projetos já desenvolvidos em todo pais; é evidente o acesso rápido e eficiente na obtenção de informações relevantes e diversificadas e a melhoria da qualidade da comunicação entre professores e alunos são viabilizadas pelas ferramentas interativas.
Hoje a tecnologia é útil ao aprendizado, pois o seu desconhecimento vem gerando no mundo atual o mesmo tipo de exclusão que sofre o analfabeto no mundo da escrita.Mas agora vem a seguinte pergunta, o que é necessário? Esta é uma pergunta difícil de ser respondida, pois depende do contexto, da realidade em que se vive e da autonomia de cada um. O que se pode afirmar, sem erro, é que é preciso entender que o essencial é acreditar no potencial cognitivo de cada um. "É essencial à descoberta da alegria do conhecimento, pois ela é à base da autonomia e da subjetividade".
Uma outra medida importante é não dar ouvidos aos mitos. A questão os computadores tomarão o lugar dos docentes? Vem sendo sempre colocada, o que faz com que se reforce a idéia de que o docente se recusa a inovar-se. Mas o que existe de verdade é a falta de conforto com o uso da tecnologia nos ambientes educacionais, que é decorrente do escasso investimento governamental em políticas de formação e atualização do professor.
Para o docente que vê na tecnologia uma forma de qualificar melhor suas práticas pedagógicas, é fundamental enxergar a realidade e principalmente lutar contra o discurso neoliberal paralisante que domina o meio educacional. É preciso conhecer as políticas equivocadas que fazem parte da história da utilização da informática na educação no Brasil.
Evitar a resistência pelo desconhecimento é entender que o computador e o software educacional, seja ele qual for, é uma ferramenta auxiliar do processo de aprendizagem do aluno. Uma aula ruim é ruim com ou sem tecnologia, e uma aula boa será sempre boa independentemente da tecnologia utilizada. Isto significa dizer que: a qualidade está no conteúdo que deve ser bem planejado e disponibilizado de modo que seja possível a aquisição de conhecimento pelo aluno.
A mídia deve ser adequada ao conteúdo, pois este vem em primeiro lugar. A tecnologia não cria ambientes que prescindem do professor, é preciso que o professor tome para si a tarefa de projetar o material didático e a pedagogia a ser utilizada no processo de ensino. Não inovar na produção do material didático e nas metodologias de aprendizagem, significa deixar a cargo de profissionais da área tecnológica, a tarefa de ensinar por meio de software desenvolvido sem o viés da educação, o que de um modo geral vem ocorrendo com freqüência.
É fato que os perfis dos profissionais, que hoje planejam software educacional, são de programadores de computador, que desconhecem a área educacional. O planejamento de um bom projeto necessita da formação de uma equipe multidisciplinar, cujos participantes complementam o projeto utilizando suas competências específicas e diversificadas.
Hoje muito se fala da necessidade de se educar para os meios, ou seja, educar para o uso da ferramenta própria do mundo digital. Mas muito se fala e pouco se faz, a respeito da preparação de professores na orientação do aluno diante desses novos conceitos e novas relações, que surgem nesse mundo tecnológico. É nesse contexto que informações provenientes de diversas direções chegam a indivíduos cuja realidade não lhes permite desenvolver capacidade crítica de análise, competência fundamental para evitar o colapso de valores importantes para o desenvolvimento da cidadania, da ética e da solidariedade. Por meio dessa abordagem, o uso da tecnologia integra novos saberes à prática educacional proporcionando ao professor uma maior capacidade crítica de sua ação pedagógica e um leque maior de possibilidades na busca pelo interesse dos seus alunos.




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